Barreira cultural é um dos fatores que impedem o uso nas empresas de pequeno e médio porte, mas demandas do mercado apontam a metodologia como fundamental
Aos poucos, o universo da TI (Tecnologia da Informação) está fazendo parte da vida das pessoas no Brasil. Ferramentas tecnológicas foram incorporadas no dia-a-dia da sociedade, numa velocidade e caminho sem volta. O que era novo torna-se repetitivo da noite para o dia. É aquela sensação que temos de estar sem uma parte do corpo quando esquecemos o “smartphone” em casa, por exemplo. No mundo corporativo global não é diferente, onde empresas dependem de processos e metodologias eficazes para eliminar os gargalos de seus negócios. Mas uma resistência cultural ainda impede que mudanças importantes sejam realizadas, especialmente nas empresas do segmento SMB (Small and Medium Business).
No Brasil, estes empresários fazem parte das PMEs (Pequenas e Médias Empresas). Tradicionalmente, os donos destes negócios comandam suas atividades na palma da mão. É neste momento que ferramentas inovadoras de gestão, como o BPM (Business Process Management), podem causar certo receio. O medo de perder o controle pessoal sobre o negócio talvez seja o principal fator de resistência. “A realidade é outra, pois é nítido o impacto positivo do BPM. Aliado à tecnologia, ele oferece força de competição, rapidez nas respostas, rastreabilidade dos erros, tratamento dos processos, entre outras vantagens que seriam impossíveis num controle manual”, explica Michel Brito, gerente comercial do Maestro BPM.
Segundo o especialista, o atual nível de amadurecimento de parte das PMEs brasileiras, impostos por exigências fiscais, normatizações e visão de futuro, já possibilitaria tirar proveito das ferramentas de BPM disponíveis no mercado. Apesar da barreira cultural, alguns fatores de atração seriam fundamentais para a decisão de alavancar os negócios de forma inovadora. Ele diz que os custos de um projeto de BPM já estão acessíveis em vários níveis e tipos de empresas, proporcionando ganhos diretos em produção, lucratividade e qualidade de trabalho, além de benefícios indiretos significativos. Outra vantagem seria o uso destas ferramentas na Internet, como já ocorre com o software Maestro BPM, operando 100% via web.
Para aqueles que já superaram as barreiras culturais, novas fronteiras surgem em seus negócios, proporcionadas pela globalização e implantação de tecnologias de ponta. Neste cenário é comum ver casos de sucesso onde pequenas empresas fornecem para gigantes da economia. “O BPM possibilita participar de um novo mundo corporativo. Empresas de grande porte impõem condições severas na contratação de seus prestadores de serviços, como certificações e modernas ferramentas de gestão. Num breve futuro, o controle dos fornecedores será feito por interfaces via BPM, interligadas ao cliente em tempo real. Quem estiver pronto, fará novos clientes e ampliará a lucratividade do seu negócio”, prevê o gerente.
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